Quarto EP da banda do interior de São Paulo traz influências do rock alternativo dos anos 90 e do pós-punk
O rock psicodélico caipira do agora quinteto Beeguas está de volta com três faixas gravadas nos primeiros meses de 2024 no concorrido estúdio Lab Sound, em Piracicaba (SP), terra natal da banda. Festa Ao Caso traz influências do rock alternativo dos anos 90 e do pós-punk, com letras do cotidiano em uma cidade do interior.
Assista ao EP visual aqui:
Beeguas optou por uma proposta diferente para lançar Festa Ao Caso, o quarto da carreira de sete produtivos anos, mesmo com um breve hiato. Na versão do audiovisual, a banda aparece em takes na ilha de gravação e em outros espaços do estúdio, entre cenas reais e encenadas.
Também é possível ouvir o EP Festa Ao Caso nas principais plataformas de streaming: https://onerpm.link/981934611474.
O lançamento de Festa ao Acaso ainda funciona como um retorno definitivo das atividades do Beeguas.
“A banda teve um término mesmo, estávamos todos em momentos distintos pessoalmente, tivermos perdas difíceis, pandemia, uma série de coisas que estavam mexendo com cada um de uma maneira bem diferente e então decidimos encerrar as atividades, depois acredito que as coisas foram estabilizando mentalmente, que vimos que a banda fazia mais bem do que atrapalhava… então é meio isso, voltamos”, comenta o vocalista e baixista Victor Miguel.
Neste EP, com a banda reunida e ainda mais entrosada, referências de cada integrante foram adicionadas nas composições, que vão do rock anos 90, passando pelo punk e com pitadas de psicodelia dos anos 70 nas letras.
Faixa a faixa
TDAH – A letra fala bem de como é viver de arte, às vezes você é meio incompreendido e, na real, só que viver no Largo dos Pescadores, ver o movimento, compartilhar vivências, canções e tudo de mais que torna nossa vida interessante e real.
Chão de Fábrica – Fala bem do dia a dia do trabalhador que só quer aquele tempo pra se distrair e abstrair dos problemas, e encontra sua fuga em um lugar com muitas cores e sons.
Dragão Chinês – É uma ode ao novo mundo que vai chegar, toda mudança passa por períodos de escuridão, para chegar do outro lado, você precisa passar por um rio turvo melequento, que você tem nojo, mas chega do outro lado, e existem coisas boas.