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Giselle Torres encara o próprio passado na delicada e dolorosa “¿Dónde quedó esa niña?”

nov 21, 2025

A cantora e performer mexicano-americana Giselle Torres abriu um novo capítulo da própria história com o lançamento de “¿Dónde quedó esa niña?”, uma balada pop carregada de sensibilidade, pequenas dores do crescimento e a sensação universal de perder partes de quem fomos um dia. A faixa, já disponível em todas as plataformas, une guitarras acústicas, nuances elétricas e uma interpretação vocal que abraça a vulnerabilidade como força.

Escrita após a artista se mudar sozinha para Los Angeles, a música nasce do tipo de silêncio que só aparece quando a vida muda rápido demais — quando a gente cresce antes de estar pronto.

“Senti que a menina que eu era estava escapando. Essa música foi minha maneira de confrontar isso, de voltar a me encontrar.”Giselle Torres

“¿Dónde quedó esa niña?” carrega essa atmosfera crua desde a composição, assinada por Giselle ao lado de Alec Zeilon e Jon Bonus, que também assinam a produção. O trio constrói um espaço sonoro honesto, onde a letra — profundamente emotiva — respira entre cordas suaves e um vocal que soa frágil e poderoso ao mesmo tempo.

Entre dois mundos, mas com uma voz única

Giselle Torres já se consolidou como um nome bilíngue que transita entre música, cinema, TV e internet sem perder autenticidade. São mais de 60 músicas escritas, 1,3 bilhão de views no YouTube e 2,2 milhões de inscritos — números grandes demais para caber em quem canta de forma tão íntima.

Sua trajetória inclui trilhas para produções audiovisuais, participações em eventos como VidCon e CC1 México e até uma performance diante do Papa Francisco para 220 mil pessoas — prova de como sua arte alcança públicos completamente diferentes sem perder a essência emocional.


Uma música para quem está tentando se reencontrar

“¿Dónde quedó esa niña?” não é só um single; é uma conversa consigo mesma. É sobre olhar para dentro, admitir que crescer dói e perceber que algumas partes ainda podem ser resgatadas. É um daqueles lançamentos que falam com quem vive entre transições, entre cidades, entre versões de si mesmo — algo que o Myemoheart entende muito bem.

Giselle entrega uma faixa honesta, bonita e silenciosamente devastadora. Daquelas que você ouve e sente que alguém colocou em palavras aquilo que você ainda nem conseguiu entender.

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